sexta-feira, 17 de abril de 2009

DO QUE NOS LEMBRAMOS NESTA HORA


Domingo passado fizemos em nossa Igreja uma celebração festiva comemorando a Páscoa do nosso Senhor Jesus Cristo. Foi um culto bonito quando representamos a vida e paixão de Cristo procurando demonstrar o seu tão grande amor. Agora passada uma semana, nos lembramos daqueles momentos e glorificamos a Deus por tudo o que ocorreu.
Mas trazer à lembrança fatos ocorridos é o que fazemos em nossos cultos: celebramos o encontro com Cristo e, como memorial, reafirmamos o que ele fez por nós. É assim, que a Ceia do Senhor – como parte simbólica e regular em nossas celebrações – conduz as nossas recordações. Então vejamos o que esta celebração deve trazer a memória (antes de prosseguir, leia Lm 3:21).
A Ceia traz a nossa lembrança a demonstração do amor imensurável por nós através da encarnação do Verbo (Jo 1:14). A Bíblia nos conta que o Deus eterno se fez humano por ter nutrido um amor tão profundo por suas criaturas que desejou vir a ser igual a cada um de nós. Na comunhão do pão está a lembrança do corpo humano de Cristo que sofreu em nosso lugar (Jo 15:13).
Mas graças a Deus que a história não acaba na cruz. Também trazemos à memória o poder supremo que venceu a morte. O corpo de Jesus não ficou no túmulo pois ressuscitou – Ele está vivo (Mc 16:6). Ambos os lados são fundamentais: só há túmulo vazio porque houve a cruz. Nos elementos da Ceia do Senhor devemos nos lembrar com respeito solene da morte infame, porém com alegria redobrada pela vitória final (1Co 15:55).
E por fim, mas não menos importante, sempre haveremos de nos lembrar quando nos reunimos em adoração da fidelidade daquele que fez a promessa – e com isso a certeza do seu cumprimento (Hb 10:23). Sempre que repetimos os gestos e ditos diante da Mesa do Senhor recordamos de que a volta de Cristo em glória logo se dará (Ap 22:20).
Aquele que por amor encarnou-se, sofreu e morreu, porém venceu a morte, e voltará para buscar a sua igreja nunca pode ser esquecido em nossos cultos e em nossa vida, pois somente Ele é digno de toda a nossa adoração (Fl 2:9-11). Que possamos celebrá-lo com a nossa memória reavivada para sua glória.

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