terça-feira, 28 de setembro de 2010

ADORANDO NOS SALMOS

Venham! Cantemos ao Senhor com alegria!
Aclamemos a Rocha da nossa salvação
(Salmo 95:1)
Recolhendo coisas velhas e novas no baú da ADORAÇÃO.  Com este tema estaremos trabalhando por um tempo significativo, na intenção de nos preparar como povo de Deus para que sejamos verdadeiros adoradores e Igreja comprometida – começamos na semana passada e vamos prosseguir enquanto Deus nos estiver conduzindo assim.
E como todo trabalho de reflexão e prática cristã, deveremos começar com um trabalho sério e honesto de pesquisa bíblica – e é assim que começaremos.  Inicialmente nas páginas do AT e certamente no Livro dos Salmos.  Este livro bíblico, que é na verdade uma compilação de vários cânticos e orações, constituiu-se como um Hinário do culto no Templo de Jerusalém, e como tal expressou a fé e a devoção do povo de Israel.  Nos Salmos o povo de Deus deu voz à sua certeza de que o seu Deus estava presente no templo no meio do povo (Salmo 11:4) e por isso se fazia necessário um comprometimento ético bem mais sério para qualquer um poder comparecer diante deste Deus (Salmo 15).
Dois outros aspectos também nos chamam a atenção no cântico dos Salmos: Primeiro que a adoração a Deus deve ser o brado de lamento e esperança diante de um Deus que tem tudo em suas mãos (Salmo 40); segundo que mesmo Deus em toda a sua majestosa grandiosidade ainda assim atenta para os seres humanos tratando-os com dignidade e favorecimento (Salmo 8:3-5).
Visando a adoração tirada do exemplo bíblico, vamos celebrar com os Salmos que são a voz de Deus que por nós fala mostrando-nos a verdadeira adoração.
(do livro "No Baú da Adoração" publicado em 2004)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Os Amigos de Missões Estaduais

“Vós sois meus amigos se fizerdes o que eu mando” João 15.14

Introdução.

                        O dicionário da língua portuguesa define amigo como: Aquele que é ligado a outrem por laços de amizade; aquele que ampara e defende; um protetor; um companheiro; e, amizade como: sentimento fiel de afeição; simpatia; estima; e ternura entre pessoas.
De fato, a verdadeira amizade é uma das coisas mais belas que existe entre a humanidade. É interessante o que a Bíblia fala sobre amizade: “Em todo tempo ama o amigo e na angustia nasce o irmão” (Pv. 17:17) e “Há amigos mais chegados que irmão”(Pv. 18:24) e existem vários exemplos de amizade na Bíblia, Davi e Jonatas(1 Sm. 20:41; 2 Sm 1:26), Noemi e Rute (Rt. 1:16) Jesus e Lázaro (Jo. 11:5,35,36) No entanto, a amizade que vou falar não se refere à amizade entre duas pessoas, mas a uma amizade que deve ser cultivada em relação às Missões.
Jesus fala que só é seu amigo quem cumpre o que Ele ordenou (Jo. 15:14). Portanto, quando não estamos preocupados com o mandato missionário, conseqüentemente, não demonstramos que somos amigos de Deus, pois o Senhor deixou à igreja a responsabilidade missionária; Você quer ser um missionário? Sim! Você pode ser um. Então seja um missionário:
1 – Indo,
2 – Orando
3 – Contribuindo! 
Há elementos em uma amizade que precisamos observar para aplicá-los em nosso relacionamento com Missões.
Amor, Parceria e Fidelidade.
Mas assim como existem os amigos também existem os inimigos.
Paulo, escrevendo aos Efésios, declara que estamos numa guerra e que os nossos inimigos são espirituais (Ef. 6:10ss). Muitos desconsideram o fato de que estamos em guerra e que há inimigos que lutam contra o reino de Deus.
Temos que nos posicionar não de forma defensiva, mas ofensiva, ou seja, precisamos guerrear contra o inimigo.
Por Alisson Souza

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

ONDE ESTÁ TEU DEUS?

Os Salmos 42 e 43 formam um conjunto que abrem a segunda parte do Saltério.  Eles dão expressão à alma do salmista que lamenta a tristeza, a carência e um sentimento de ausência de Deus – sentimento este que só tende a se alargar diante do questionamento: Onde está teu Deus? (42:3 e 10).
Esta é uma questão aterradora: diante da vida e das circunstâncias, onde está meu Deus?  Onde posso encontrá-lo?  O que aconteceu que não estou percebendo o seu agir em minha vida?  Tal questionamento feito ao salmista, muito bem pode ser aplicado à nossa vida hoje: Cadê Deus?  Veja se isto tem ficado perceptível também em sua vida, como ficou para o autor bíblico: porque não sabia onde está Deus, a alma estava sedenta (42:2); somente as lágrimas nutriam a sua vida (42:3) e a alma estava perturbada (42:5).
E tem mais.  O próprio salmista constata que a sensação de isolamento divino era uma cruel realidade mesmo em meio a uma multidão alegre que festejava (42:4).  Ele sabia que o vazio interior de Deus não pode ser preenchido por celebrações exteriores.  É por isto que o desespero só tende a crescer, é um abismo arrastando outro abismo (42:7).
Como acalentar a alma sofrida se Deus está ausente?  Onde está Deus no meio deste deserto? 
Nos Salmos está a única resposta possível a esta carência inquietante.  Por três vezes o salmista observa: ponha a sua esperança em Deus! (42:5; 11 e 43:5).  Deus está na esperança que é a irmã da fé.  Por conta disto o salmista toma a decisão definitiva: então irei ao altar de Deus (43:4).  Não importam as circunstâncias, Deus só pode ser encontrado no altar.  Quando me colocar neste lugar então encontrarei o Deus que me sacia.
Diante desta pergunta que insiste em voltar: onde está teu Deus?  volte-se para o altar pois é lá que a esperança divina renasce e o encontramos de braços abertos. 
Que assim se torne a nossa alma para a glória de Deus.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ATOS DOS APÓSTOLOS - Os primeiros passos da igreja

O livro de Atos dos Apóstolos (At) é o único livro considerado histórico no Novo Testamento.  Depois de investigar e narrar com cuidado tudo o que Jesus começou a fazer e a ensinar (At 1:1 e compare com Lc 1:1-4), Lucas, seu autor, se ocupou em contar o que aconteceu com os discípulos que ficaram após a partida do Mestre.  Compreendendo assim, então de início podemos saber que o livro de At deve ser lido e compreendido como uma continuação do evangelho de Lucas.
Como livro histórico – mas assinalemos logo que não num sentido da historiografia moderna – At foi escrito para mostrar que o movimento iniciado por Jesus enquanto viveu aqui na terra não foi encerrado com a ascensão dele após sua morte e ressurreição, mas teve continuidade na vida daqueles que foram comissionados para irem pelo mundo como testemunhas do que Ele fez (compare o final do evangelho – Lc 24:50-53 – com o início deste livro – At 1:1-11).  Neste sentido, o versículo que apresenta logo de início o plano de escrita de At é:
Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra.
(At 1:8)
Neste sentido, de acordo com At os verbos que deveriam ser aplicados ao Espírito Santo na história da igreja é intervir e controlar; e para os cristãos, ir e testemunhar.
Na série de lições sobre Atos dos Apóstolos que iniciamos em nossa EBD procuraremos estudar como o Espírito e a igreja interagiram nos treze primeiros capítulos do livro mostrando que cada a nova sequência de episódios e situações ambos – igreja e Espírito – levaram adiante a mensagem das boas novas de que "este Jesus, a quem vocês crucificaram, Deus o fez Senhor e Cristo" (At 2:36).


terça-feira, 21 de setembro de 2010

A IGREJA E SUA MISSÃO

Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz.
(João 13:14)
Um dos conceitos que perpassam toda a Bíblia é o conceito de povo: No AT com a nação de Israel e no NT com a Igreja.  A Igreja é o povo de Deus, a comunhão dos santos reunidos por Cristo Jesus para executar os seus propósitos.
No trato espiritual, poderíamos compreender a missão da Igreja como tendo três ênfases principais:  Correta administração das ordenanças – Jesus deixou instruções claras sobre como a igreja deveria partilhar a sua mensagem com todos e celebrar a presença e atuação de Cristo no meio do seu povo. Reconhecimento da soberania de Cristo – deve a igreja viver sob o senhorio de Cristo que detém para si o poder de posse e mando sobre toda a obra criada. ƒ Louvor a Deus – é parte indispensável e fundamental da missão da igreja ministrar o louvor diante de Deus.
No texto de Mateus 13 Jesus nos diz que para ser discípulo do Reino é preciso estar disposto a abrir mão de tudo pelo Reino e que isto deve implicar em saber reconhecer as marcas verdadeiras do Reino de Deus nas velhas e novas expressões que a Igreja de Cristo tem assumido quando cumpre a sua missão. 
Como Igreja, Deus nos fez seu povo – cumpramos a nossa missão!
(do livro "No Baú da Adoração" publicado em 2004)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

NO JARDIM DO OLIVAL

Trago hoje em minha memória a cena de Jesus no Getsêmani.  Ali era um jardim onde os judeus haviam plantado várias oliveiras e para lá iam em busca de um lugar tranquilo a fim de orar e encontrar a paz.
Lucas conta que Jesus também tinha este costume (confira Lc 22:39).  Mas a cena em especial que os evangelistas narram com tendo acontecido pouco antes da páscoa parece se configurar de contrastes gritantes.  Na companhia de alguns dos seus discípulos mais achegados, o Mestre foi àquele lugar para se encontrar com o Pai na perspectiva da hora fatal que se aproximava.  Neste sentido, o jardim antecipava o calvário e se mostrava como um drama profundamente humano.
O contraste começa a se descortinar quando comparamos o ambiente do jardim com o estado de espírito de Jesus.  Na Bíblia a oliveira é sempre símbolo de alegria e o seu florescer a certeza de que Deus renovou sua bênção para com o seu povo.  Um bom exemplo é a história de Noé quando, ainda na arca, recebeu a pomba de volta com um ramo de oliveira e então soube que o castigo do dilúvio tinha acabado (leia em Gn 8:11).
Entre as oliveiras do jardim, o ânimo de Jesus era exatamente o oposto.  Ele disse: "minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal" (Mt 26:38).  Toda a beleza e alegria que o cercava não foram suficientes para mudar o abatimento e o desconsolo que se enraizava em sua alma.  O homem Jesus estava triste no meio daquela alegria.
Mas isso tinha um porquê.  Aquela agonia humana de Jesus era resultado de dois outros contrastes que ele vivenciava naquele instante.
O homem Jesus era a encarnação do Verbo – a segunda pessoa divina (leia Jo 1:14).  Esta afirmação implica em dizer que o Cristo na eternidade experimentara a presença íntima, a companhia que interpenetra na Trindade. Ali o homem antecipava a solidão absoluta do martírio (atente para o grito na cruz em Mt 27:46).  Este contraste atormentava Jesus.  E nem os discípulos o acompanhava (estavam dormindo com diz Mt 26:40 e 43).
Mas também o Deus-Filho era o criador da vida e a sua verdadeira essência (leia ainda Jo 1:4), e mais na eternidade ele se apresenta como o que era, o que é e o que há de vir, o Todo-poderoso (em Ap 1:8) – aquele que existe por si só.  Naquele momento a certeza da morte, da limitação, da finitude assombrava Jesus em flagrante contradição com sua essência imortal.  E ainda viu seu suor transformado em sangue (narrado por Lc 22:44).
Naquele jardim Jesus encarnou uma humanidade: amedrontada, solitária e mortal, coabitando com a sua divindade: poderosa, solidária e eterna.
Assim, trazendo em minha memória a cena de Jesus no Jardim do olival, louvo a Deus porque Ele passou por aquilo tudo por me amar e hoje a minha própria alma pode se sentir livre daquele terror.  Glória a Cristo!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

No Baú da Adoração - Apresentação

Em 2004, nós tivemos a oportunidade de lançar um pequeno livro que foi resultado de nossos estudos – pastor e igreja – sobre culto e adoração.  Este trabalho, até hoje tem se mostrado uma boa referência quando se trata do tema em nossa igreja.
Como tem sido realmente uma bênção, resolvi publicar neste espaço algumas daquelas reflexões.  Começo com a introdução do livro, para dar melhor contextualização, que vai aqui.  Boa leitura e que Deus continue nos abençoando.
Aracaju, setembro / 2010.

Durante os meses de agosto/2003 e março/2004, nós da Congregação Batista no Conj. Sol Nascente – vinculados a Primeira Igreja Batista de Aracaju – tivemos a oportunidade de estudar e refletir sobre Culto e Adoração.  O tema escolhido para estas reflexões foi “RECOLHENDO COISAS VELHAS E NOVAS NO BAÚ DA ADORAÇÃO, baseado no texto de Mateus 13:52 que diz: “E disse-lhes: Por isso, todo escriba que se fez discípulo do reino dos céus é semelhante a um homem, proprietário, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.”  Foram meses de busca sincera, destemida e determinada de saber qual a verdadeira vontade de Deus para a nossa adoração e culto em nossa congregação.  Queríamos remexer todo o baú deixado por Deus repleto de coisas velhas e novas que poderiam ser usados para uma melhor adoração a Deus.
Os resultados foram fantásticos.  Com certeza hoje cultuamos melhor e adoramos com mais intensidade que quando começamos nossa jornada.  Isso com certeza é o resultado das bênçãos que Deus derrama sobre o seu povo quando este quer com sinceridade conhecer os planos divinos para si.
Junto com as reflexões, trouxemos nas primeiras páginas de nosso Boletim Dominical um pequeno esboço do que haveríamos de refletir a cada semana.  Esta é a base do que trazemos neste livro: aqui estão reunidos as capas de cada semana.  Ou seja, selecionamos os principais temas abordados sabendo que não cobriríamos todo o espectro do tema – esta tarefa seria humanamente impossível, pois só a Bíblia é leitura completa!  Vale citar que foi incluído nesta coletânea também o esboço do dia 03/08/2003 pois, em nosso projeto, serviu como uma preparação para os meses que viriam a seguir.
Como disse, são apenas esboços e não os estudos completos (estes foram expostos na prédica pastoral durante os cultos), mas como foram de proveito inestimável para os fiéis daqui, nós o colocamos agora à disposição do povo de Deus para que também sirva de reflexão e edificação espiritual.  Assim continuamos orando para que a Igreja de Cristo em nossa terra possa continuar sendo abençoada e continuar cultuando e adorando a Deus com todas as coisas que o Mestre nos faz encontrar em seu baú.
Jabes Nogueira Filho – pastor
março/2004

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

SERGIPE, MEU DESAFIO



Volto hoje mais uma vez o meu olhar para meu Estado de Sergipe, e o faço com a convicção da missão e do desafio que ele representa para a minha fé evangélica.  E o texto que devo tomar como base na reflexão desta tarefa que me apresenta são as palavras do profeta Isaías quando confessou ter recebido o Espírito do Soberano sobre si (veja Is 61:1-3).
Mas antes de refletir sobre as palavras proféticas deixe-me fazer duas observações sobre como estes versos ecoam ainda hoje.  Em Lc 4:16-21 posso ler que o próprio Jesus assumiu para si o texto de Isaías, fazendo sua a missão entregue por meio do profeta.  E como é verdade que a igreja foi posta como continuadora da missão de Cristo, então, por conseguinte não tenho como disfarçar: a missão é minha.
Outra observação é que toda semana sou lembrado destas palavras, pois a mulheres – vasos de bênçãos de nossa igreja – tomaram como lema o texto de Isaías e o repetem para que não nos esqueçamos jamais de nossa tarefa.
Tendo feitas estas considerações iniciais, eu o convido a olhar para os versos antigos como falando diretamente a mim e a você hoje:
Em primeiro lugar, o texto diz que eu tenho uma mensagem.  Foi alvo da ação poderosa de Deus em minha vida e sou testemunha pessoal daquilo que o Senhor pode fazer com alguém que se entrega a Ele.  Tudo começa por aqui.  Somente pode ser instrumento para levar a mensagem divina a outros quem já foi atingido por ela.  Ou seja, sei que agora é o tempo de proclamar as bondades de Deus que libertam e inundam de alegria o ser humano, pois é isso que tenho experimentado.
Penso que foi algo assim que impulsionou os primeiros cristãos quando, mesmo diante de desafios enormes, eles decidiram não se calar, anunciando e testemunhando as verdades das boas novas (confira a convicção de Pedro e João diante do Sinédrio em At 4:20).
O texto de Isaías refletido em minha vida também me diz que por vontade de Deus eu fui escolhido; o que implica que o Senhor me separou dentre os da minha terra e da minha geração para por sobre mim a responsabilidade de apresentar-lhes a oportunidade de aceitação da oferta cristã.  Daí, sinto-me enviado para o meio deste povo para ser o portador da mensagem de salvação.
São bem vivas as palavras à rainha Ester – e as tenho repetido com frequência – quando foi instada a tomar posição pois tinha sido colocada na posição em que se encontrava para fazer a diferença para seu povo (veja literalmente o que disse Mardoqueu em Et 4:12-14).
Também a profecia para mim confirma que fui capacitado por Deus para cumprir a missão que me foi dada.  Muito mais que aptidões pessoais, o que me dá condições de cumprir o chamado diante do meu povo e seus desafios é a certeza que junto com a vocação missionária está a capacitação espiritual que o Senhor da igreja dispensa para aqueles são comissionados.
Lembro do caso de Moisés quando foi encontrado no Monte Sinai e o próprio Deus proveu as condições e capacitações necessárias para ele enfrentar Faraó e cumprir sua missão libertando o povo (é o episódio da sarça ardente nos capítulos 4 e 5 de Êxodo).
Com esta convicção de ouvir as palavras proféticas dirigidas a mim, concluo orando para que eu e a minha igreja, por já ter experimentado a mensagem, possa sentir também o desafio e a responsabilidade da missão; e com a aptidão dada pelo próprio Espírito Santo anuncie as boas novas a Sergipe.  Para a glória do Soberano.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sobre Nossa Festa

A Igreja Batista Sol Nascente, no auge de sua juventude comemora o seu 17º aniversário com muitas lutas, bênçãos e vitórias (Chirles Fontes)

Grandes bênçãos temos recebido do Senhor nosso Deus.  Portanto queremos sempre ofertar o melhor para o Reino dos Céus (família Linhares)
Agradecemos a Deus pela existência dessa igreja que há bem pouco tempo nos acolheu.  Aqui encontramos amor e uma nova família (Rosyanne e família)
PIBA Sol Nascente - 17 anos, Jesus Cristo presente (Ivan Pinto Sampaio)
Nesta nossa festa, celebramos a vitória de Cristo, a alegria do Senhor, que é a nossa força (grupo de adolescente da Igreja)

Mais algumas fotos tiradas durante a celebração:

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

MUITO BOM

Ainda estamos respirando os ares da nossa festa que aconteceu no último fim de semana.  Foi tudo muito bom: a celebração, a casa sempre cheia, música boa para o louvor, a gostosa comunhão da igreja, a presença querida de visitantes, a Palavra de Deus explanada, a decoração do ambiente, o bolo e o clima de festa!
Diante de tantos motivos para festejar, é possível até afirmar que parecia estarmos vendo um pedacinho do céu já antecipado.  Eu posso dizer com convicção: foi isso mesmo.  E, neste ânimo de festa, quero hoje refletir sobre o que a Palavra de Deus fala a sua igreja, reunindo pelo menos três grupos de verdades.
Em primeiro lugar a Bíblia fala da igreja como peregrina ou estrangeira neste mundo (veja a saudação em 1Pe 1:1).  Embora eu tenha nascido e viva, e com certo orgulho, nesta cidade, devo me lembrar que não tenho aqui morada permanente.  Estou aqui de passagem e preciso manter minha visão e aspiração no que haverá de se revelar (confira em Hb 13:14).
Um segundo grupo de verdade tem a ver com a alegria experimentada.  Paulo fala que agora eu degusto só dos primeiros frutos (leia Rm 8:23).  Mesmo que seja uma delícia, mas o que eu tenho e gozo agora é apenas uma visão turva da glória maior que vou desfrutar (compare com 1Co 13:12).
E finalmente, também é verdade que, se tudo o que tenho a vivenciar como festa cristã resume-se a esta vida, quão miserável sou! (atenção a 1Co 15:19).  Esta terra e este céu que agora vejo são passageiros; o definitivo está ainda por se mostrar (vai chegar o dia, como diz Ap 21:1).
Realmente foi muito bom celebrar a festa de nossa igreja, não tenho como negar, e seria também excelente se pudéssemos perpetuar aqueles momentos por bastante tempo (acho que foi algo parecido que Pedro e os outros discípulos sentiram no monte em Mc 9:5).  Mas com certeza nenhuma alegria, festa, beleza e até adoração do presente deve me fazer deixar de aguardar com revigorada esperança o dia que vou ouvir o Mestre me chamando: venha bendito de meu Pai (Mt 25:34).
Muito bom foi celebrar a nossa festa com a família de Deus.  Melhor será passar pelos portais eternos e chegar à casa do Pai.  Essa sim, vai ser uma festa perene para a glória dele.
(Estou devendo alguma palavra específica sobre a festa e também fotos, ainda vou postar.  Por enquanto, lá um cima, uma visão geral do culto do domingo passado)