sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Desafio Missionário em Sergipe

Recebi este e-mail do pastor Ederson que é nosso missionário no sertão sergipano e estou tomando a liberdade de publicá-lo na íntegra:

Canindé do São Francisco, 26 de fevereiro de 2009.

A graça e a paz do Senhor!!!

Estamos enviando este e-mail com a finalidade de ajudarmos a obra missionária no sertão sergipano. Muitos dos que estão recebendo este e-mail sabem da dificuldade de pregar o evangelho em Sergipe e em especial no sertão. Hoje, temos apenas duas igrejas com pastor dentre 11 municípios do Estado (a maioria congregações). E por amor a obra e pelo trabalho de vários missionários pedimos a oração dos irmãos em favor do nosso sertão.
De 16 a 31 julho acontecerá a TRANS-SERGIPE e de 03-13 de agosto o MPI - Movimento de Plantação de Igrejas - com irmãos de Nova York - EUA, em alguns municípios entre eles Itabi.
Acreditamos nos frutos deste trabalho para a salvação de vidas, porem como já destacamos faltam obreiros e os que estão aqui precisam de ajuda para dar conta das vidas que serão alcançadas.
Temos a missionária Rosa Costa - da JMN - já foi obreira em Canindé e hoje está em Gararu, próximo a Itabi. O nosso desejo é apoiar o trabalho naquela localidade ajudando com recursos financeiros e humanos.
Por este motivo a Igreja em Canindé está orando e se mobilizando e alguns irmãos se disponibilizaram a estarem depositando um valor fixo mínimo de R$ 50,00 (cinquenta reais) para a aquisição de um automóvel para deslocamento da missionária para Itabi e outras localidades assistidas por ela.
Pedimos se você pode participar deste desafio conosco mensalmente até o mês de agosto (quando desejamos entregar o carro quitado ou financiar e assumirmos as parcelas). Se conseguirmos 30 pessoas teremos R$ 9.000 em agosto
Peço se assumirem este propósito confirmem através do e-mail ou telefone (79)8116-8677, e mensalmente, a partir de março, estaremos retirando extrato para enviar aos irmãos como estão as contribuições.
Agradeço desde já a confiança e esperamos em deus se for da sua vontade poderemos fazer isso também para outros missionários ajudando-os na árdua tarefa de levar o evangelho a toda criatura.

Em Cristo,

Pr. Ederson Lents

Conta para deposito: Bradesco: 2177-6 conta poupança: 8497-2 - em nome da Primeira Igreja Batista em Canindé

CONSIDERAÇÕES APOSTÓLICAS

Nos finais de suas cartas, o apóstolo Paulo sempre aproveita para fazer algumas considerações finais – o que chamaríamos de bilhetes de encaminhamento – através dos quais apresenta recomendações, manda recados, dá instruções e faz pedidos; sempre num tom pessoal. São nestes bilhetes que o teólogo dá lugar ao homem, que o doutrinador ao irmão.
Isto é o que ocorre com a primeira carta aos coríntios. Mantendo seu estilo peculiar, Paulo enxerta algumas recomendações em forma de frases rápidas como quem quer dizer: no meio disso tudo – na sua vida cotidiana – façam a diferença (os versos são 1Co 16:13-14). Assim, também quase que só citando, vejamos o pedido pessoal do apóstolo para a igreja de Deus que está em Corinto.
Estejam vigilantes. Para se fazer diferença no mundo em que se vive é preciso estar vigiando, estar alerta, pronto para agir com destreza e habilidade (o próprio Paulo cita a sobriedade em 1Ts 5:6 – sobre orar e vigiar leia Mc 13:33).
Mantenham-se firmes na fé. Alguns princípios de nossa fé nos são fundamentais; servem como alicerces para tudo o que cremos e fazemos. É preciso estar bem apoiado neles (ainda é o apóstolo que se recusa a reconhecer um outro fundamento além de Cristo em 1Co 3:11).
Sejam homens de coragem. Covardia e temor não condizem com uma conduta cristã contundente. É preciso mostrar coragem verdadeira para viver de modo digno do evangelho (em Paulo leia Fl 1:27 e no AT a história da luta do general Joabe contra os amonitas e seu desafio em 2Sm 10:12).
Sejam fortes. É quase o mesmo raciocínio que os anteriores, mas deve ser lembrado que firmeza e coragem sem a devida dose de força e tenacidade pode levar uma luta a derrota. Para fazer diferença como cristão tem que se valer de uma considerável força espiritual (veja que a apresentação da armadura do cristão em Ef 6:10 inicia-se com um desafio ao fortalecimento).
Façam tudo com amor. Este é o coroamento de toda vivência cristã relevante. Nada de nossa vida e experiência é tão imprescindível quanto isto! O amor é o que nos faz ser o que somos (Jesus disse em Jo 13:35). O amor é o vínculo perfeito que nos une (Paulo em Cl 3:14). E, sem dúvida, o amor é o que deve permanecer entre nós (nas palavras do texto aos Hb 13:1).
Consideremos com a atenção devida a colocação apostólica. Façamos a diferença e vivamos a relevância do evangelho em nossa vida.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O CULTO - UMA VISÃO INICIAL

O culto é uma prática comum ao ser humano. Em todas as épocas e em todos os lugares é universal o culto prestado por homens e mulheres aos seus deuses. Todas as culturas conheceram os seus cultos. Para nós, cristãos, a prática do culto é tão antiga quanto a revelação de Deus, que remonta ao contato no Paraíso primordial. No Éden Deus já falava com o homem e este já o cultuava. Durante o passar dos tempos a Revelação de Deus foi progredindo e culto foi se sofisticando. Da Revelação e do culto dos antigos devemos aprender pois algumas lições.
Em primeiro lugar o culto exigido por Deus é exclusivo. A ordem bíblica é direta: “porque não adorarás a nenhum outro deus; pois o Senhor, cujo nome é Zeloso, é Deus zeloso (Êx 34:14). A exclusividade de Deus é absoluta, Ele é zeloso. Deus não divide sua glória com ninguém. O culto a Deus não pode ser dividido com reverência a nenhuma outra entidade ou pessoa – por melhor que esta seja. Nem aqueles que são enviados pelos próprio Deus merecem o nosso culto. Servos são servos e Deus é Deus, logo: o culto só a Deus.
Este zelo de Deus também implica em que somente a sua vontade é o que importa. Se o culto está agradando a minha vontade, ou a vontade do pastor ou do diácono é secundário: o importante é se está no agrado de Deus, a quem exclusivamente o culto é prestado. Às vezes nos preocupamos em que o culto seja do agrado (ou conveniente) para que visitantes gostem dele, ou para que um grupo de líderes ou jovens se sintam bem no culto; quando a nossa preocupação primeira deveria ser se está agradando a Deus, se Deus está satisfeito com o nosso culto.
Um outro ponto a se considerar é que para o culto, o fiel não pode se achegar de qualquer jeito. Mais uma vez a instrução é bíblica: “Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração; que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente” (Sl 24:3-4). Aquele que se dirige a Deus para cultuar deve manter uma atitude de pureza interior e exterior, isto agrada a Deus. Todo aquele que vem prestar um culto deve ter consciência de que precisa conservar um caráter digno da santidade de Deus – impureza, vaidade e engano não são aceitos na presença do Eterno, logo devem ser confessados e deixados para que o culto possa ser prestado.
Ainda nesta linha de raciocínio, convém lembrar que mais importante do que os instrumentos de culto que usamos são as mãos que se dispõem a cultuar. Um piano, ou um violão (bem como microfones ou quaisquer outros instrumentos técnicos), podem ser extremamente úteis num culto, mas não cultuam a Deus, pois somente homens e mulheres de mãos limpas e coração puro o podem fazer, daí que o uso ou não desde ou daquele instrumento não comprometem necessariamente um culto, mas sim quem – e como – presta o culto a Deus.
Convém lembrar que o culto é a expressão exterior daquilo que o fiel experimenta internamente. Jesus falando a mulher de Samaria lembrou-a que “os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem” (Jo 4:23). O verdadeiro culto acontece primeiro no interior do crente, para depois se externalizar na forma de hinos, orações ou qualquer outra forma que seja. Quando o culto exterior vem a acontecer é porque já deve ter acontecido verdadeiramente no interior.
Lembremos ainda as palavras de Paulo, que parecem ecoar junto com as do próprio Cristo, quando nos fala de um culto racional (leia em Rm 12:1), ou seja de um culto que resulte de um adorador consciente do que está fazendo e não como simples reflexo de sensações – ou ainda como resultado de comoções coletivas. O culto deve ser o reflexo de uma vida que sabe das responsabilidades e privilégios de se estar diante da presença augusta do divino e ainda assim decide buscá-la para adorar.
Importante ressaltar também que culto não é troca. Assim como no amor em que “nós amamos, porque ele nos amou primeiro” (1Jo 4:19), não pode haver um espírito de troca naquele que cultua. Cultuamos porque isto agrada a Deus e a nós nos compete, e não para deste ato ganharmos qualquer crédito diante de Deus. O culto deve ser expontâneo e voluntário, e não um comércio com o sagrado!
É claro que não pretendíamos aqui esgotar o assunto, mas somente chamar a atenção para alguns – entre outros – pontos que julgamos importantes. Certamente ainda há muito a ser dito e voltaremos a eles oportunamente.
Para finalizar convém apenas lembrar que Deus habita no meio dos louvores, o que implica que através do culto nos introduzimos na habitação divina.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

UMA NOVA ALIANÇA

A história do relacionamento entre o Deus Criador e as suas criaturas humanas é a história dos pactos e alianças feitas entre eles. Tais alianças estão, como regra, associadas ao derramamento de sangue que serve como tanto como testemunho como sinal entre as partes (este é o sentido de Hb 9:22).
No NT, os evangelistas e Paulo destacam que, por ocasião da celebração da última ceia entre Jesus e seus discípulos, o Mestre teria atribuído um valor simbólico e memorial ao cálice e seu conteúdo: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue” (1Co 11:25). Nesta frase reconhecemos o entendimento de Jesus que uma antiga aliança estava se esgotando com sua obra e que, consequentemente, uma nova estava sendo feita entre Deus e seu povo – agora a igreja; e mais uma vez tendo o elemento do sangue atestando a celebração da aliança.
Mas o que convém destacar aqui é a certeza de que uma antiga aliança era incompleta e imperfeita e, desta forma, uma nova deveria ser estabelecida (volte a Hb 8:6-7). Comparemos as duas alianças: a antiga estabelecida no Sinai e a nova no Calvário.
A antiga aliança era hereditária – a nova exige adesão. Se no pacto estabelecido com Moisés a garantia foi dada pela promessa aos patriarcas e seus descendentes (Êx 3:15) – o que a limitava aos filhos de sangue natural; no novo feito com Jesus ela estará ao alcance de todos os que o receberem como Cristo (Jo 1:11-13).
A antiga aliança veio baseada na observância da lei – a nova nos chegou pela graça alcançada pela fé. Deus impôs aos filhos de Israel a sua lei que foi dada em pedra (Êx 24:12); mas aos da nova aliança ele gravou no coração pela sua graça a sua vontade amorosa (2Co 3:3 – Ef 2:8).
A antiga aliança, finalmente, era terrena e passageira – a nova será celestial e eterna. O sangue do testemunho antigo era de animais e precisava ser reapresentado constantemente; porém “quando Cristo veio como sumo sacerdote dos benefícios agora presentes, não por meio de sangue de bodes e novilhos, mas pelo seu próprio sangue, ele entrou no Santo dos Santos, de uma vez por todas, e obteve eterna redenção” (Hb 9:11-12 – continue lendo até o final do capítulo).
Com esta gloriosa certeza – a de que já fomos alcançados e fazemos parte de uma nova aliança com Deus – é que a igreja se reúne e vive hoje para celebrar a memória do sangue do pacto que nos aponta o cálice ainda hoje.
Vamos pois celebrá-lo para sua glória. Amém.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

EM SINTONIA COM DEUS

Todos nós já sabemos que a vontade de Deus é boa, agradável e perfeita (é o que diz Paulo em Rm 12:2). Também sabemos que para dois andarem juntos é preciso que haja acordo entre ele (isto está em Am 3:3). Com estas certezas firmadas, gostaríamos de refletir hoje sobre o que acontece quando nos colocamos em acordo e perfeita sintonia com Deus e a sua vontade prevalece em nossa vida.
Para nossa análise gostaríamos de tomar como exemplo a vida do profeta Daniel, suas experiências pessoais e seu relacionamento com Deus. Pelo lado do profeta, estando em sintonia com Deus ele demonstrou claramente uma atitude de ousadia e coragem, e isso em pelo menos duas ocasiões:
Logo que se viu exilado e foi obrigado a conviver no palácio babilônico, Daniel e seus amigos lançaram o desafio do improvável. Eles decidiram que não se contaminariam com as iguarias do rei e propuseram um desafio de dez dias (sua fala está em Dn 1:12). É improvável que uma dieta, mesmo rigorosa, num intervalo tão pequeno fizesse uma diferença tão grande. Porém em sintonia com Deus, aqueles jovens ousaram pois sabiam que a diferença quem faria era o Senhor.
Desafio semelhante que assumiu foi o pequenino Davi diante do gigante Golias e, neste episódio também, a confiança estava depositada na sintonia com o Senhor (a história está em 1Sm 17).
Antes de citar a segunda ocasião, convém ressaltar a atitude de adoração de Daniel enquanto experimentava a manifestação da vontade e do poder de Deus em sua vida: “Louvado seja o nome de Deus para todo o sempre; a sabedoria e o poder a ele pertencem” (Dn 2:20). Quem tem convicção de estar em acordo com o Senhor sempre vive com um louvor nos lábios!
Se num primeiro momento Daniel e seus amigos lançaram um desafio, mais adiante Daniel sem duvidar assumiu os desafios da fidelidade. Num conchavo político traiçoeiro, os conselheiros do rei Dario o fizeram proibir a adoração a outros deus ou rei que não a ele mesmo. Ao saber disso, o profeta foi para casa e, sem medo, se pôs a orar ao Deus verdadeiro (leia Dn 6:10). Ele sabia que se o rei tinha poder para publicar decretos, maior era o seu Deus, com quem vivia em sintonia, para livrá-lo de qualquer dano. Por conhecer intimamente a Deus, Daniel sabia que valia a pena correr os ricos de ser fiel a Ele.
Também foi o caso de Pedro e João que, diante do Sinédrio preferiu obedecer a Deus que aos homens e assumir os desafios da fidelidade, já que tinha convivido com o Senhor eles sabiam que nada ou ninguém poderia vencê-los (leia a história em At 4).
E para finalizar, devemos destacar o próprio Deus se vê tocado por Daniel e sua vida em sintonia com a sua vontade. Daniel era um homem de oração e Deus sabia disso! Depois de uma experiência intensa na presença do Senhor, o profeta recebeu a visita de um anjo que lhe trouxe uma excelente notícia: “suas palavras foram ouvidas” (Dn 10:12). Quando vivemos em sintonia com Deus, não somente lançamos e vencemos os desafios, mas temos a experiência da certeza de que Deus nos ouve a atende as nossas preces.

Vivamos nesta sintonia para a glória de Deus.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

IGREJA BATISTA SOL NASCENTE

A Igreja Batista Sol Nascente é um projeto que nasceu inicialmente no coração de Deus, foi fundada por Cristo Jesus e está plantada em nossa cidade com o objetivo de ser um instrumento na construção do seu Reino aqui nesta Terra.
Como Igreja do Senhor Jesus, estamos vinculados a outras igrejas batistas de mesma fé e ordem, porém respeitamos a liberdade e independência de cada igreja local.
Confessamos primeira e unicamente a Jesus Cristo como suficiente salvador e Senhor, a quem dedicamos nossas vidas em serviço e adoração.
Reconhecemos que a única razão de existirmos é o louvor da glória de Deus, o Pai, Criador e Senhor do universo; de Jesus Cristo, o Filho encarnado; e do Espírito Santo, divino consolador junto com o Pai e o Filho.
Seguimos piamente a Bíblia Sagrada a qual reconhecemos como a Palavra de Deus, base de nossa conduta e alicerce de nossa fé, doutrina e teologia.
Todos nós – seus membros – nos juntamos a ela livremente e após confessarmos nossa fé em Cristo, termos vivenciados a experiência do novo nascimento e nos submetermos a um batismo em águas, conforme feito desde a igreja do primeiro século.
Compreendemos que a grande comissão deixada pelo nosso Senhor é fazer discípulos para o seu senhorio, e nos empenhamos nesta tarefa.
Pregamos e aceitamos a completa separação entre igreja e estado, mesmo reconhecendo que ambos têm um papel importante a desempenhar para o bem viver de todos nesta Terra.
Comprometemo-nos com sinceridade a rejeitar toda forma de pecado e mal, bem como os vícios e outras atitudes que afastem o ser humano de Deus e degradem a condição de imagem de Deus que estampamos desde a criação, a qual foi restaurada por ocasião da regeneração em Cristo Jesus.
Repudiamos toda e qualquer forma de preconceito e aceitamos todos – homens e mulheres – na congregação dos santos, desde que também aceitem nosso estilo próprio de vida com ênfase na paz e no amor derramados em nós pelo Espírito Santo.
Adotamos a prática das ordenanças conforme preceituada no Novo Testamento, que, simbólica e memorialmente, nos ligam a vida de Cristo aqui na terra, sua obra salvífica e sua instrução aos primeiros discípulos.
Esperamos com fé e paciência o grande dia da volta do Senhor quando Ele chegará para buscar a sua igreja e nos levar para viver a eternidade em seu lar de glória.
Pela Igreja, assina seu pastor:
Jabes Nogueira Filho