terça-feira, 26 de janeiro de 2010

CHORO E ALEGRIA - Segunda parte


Com o objetivo de dar continuidade a última reflexão, trazemos aqui algo mais sobre o Salmo 30:5.  O Espírito já nos mostrou que diante da noite escura de choro é preciso não questionar o Senhor, confiar na companhia divina e, principalmente esperar pela manifestação da soberana graça.  Agora cumpre-nos refletir sobre o segundo momento em nossas vidas: quando chega a manhã de alegria.
O espetáculo do alvorecer é um dos mais belos que a natureza pode nos proporcionar.  O simples contemplar do nascer do sol já nos demonstra motivos suficientes para nos alegrarmos cantando e louvando ao Senhor por suas maravilhosas bênçãos.  E ainda se lembrarmos que as misericórdias do Senhor foram renovadas junto com o amanhecer (Lm 3:22-23), então certamente não nos faltarão motivos para celebrarmos a chegada do dia que o Senhor nos fez.  Contudo, assim como fizemos como a noite escura, questionaremos aqui sobre o que fazer diante deste dia do Senhor.
Deixe-me igualmente ainda lhes apresentar duas respostas rápidas, mais biblicamente seguras: a) O amanhecer é obra exclusiva de Deus - logo independe de qualquer ação humana (Ap 21:5 / Ef 2:8); b) A chegada do novo dia é a concretização da promessa de que o próprio Senhor haveria de enxugar toda lágrima de nossos olhos (Ap 21:4 / Is 25:8) - e Deus sempre cumpre suas promessas (Is 55:11).
Ora, se cremos que a manhã chegará para por fim à noite, e isto não será resultado de nossos esforços mas resultado do cumprimento de uma promessa divina que não falhará jamais, então só nos resta glorificar a Deus pela sua ação sobre nós.  O dia do Senhor é o tempo de glória, tempo de alegria, tempo de celebração.  Façamos dele uma ocasião de adoração ao nosso Deus (Sl 59:16).

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

CHORO E ALEGRIA - Primeira parte


Na sua beleza poética, o Salmo 30:5 nos diz que o choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria.  Do seu modo o texto nos fala de dois momentos distintos pelos quais invariavelmente passamos: o choro à noite e a alegria pela manhã.  Dois momentos.  Duas situações.  Duas possibilidades.  Quando a noite da vida vem sobre nós: choramos.  Quando nos chega a manhã: nos alegramos.

Em Ec 7:14 nós lemos que Deus fez tanto um como o outro.  Assim é que o Senhor nos permite passar pela noite do pranto.  O momento de tristeza é sempre uma experiência dura, mas é ainda uma manifestação da vontade soberana de Deus.  Na escuridão temos que enfrentar o inevitável vale da sombra da morte que tanto parece interminável como não oferece nenhuma perspectiva.  A noite existencial é quando a vida perde o sentido, o futuro já parece não estar mais lá.  A angústia e a solidão tornam-se nossas únicas companheiras nessa dura e difícil travessia.  Nestas circunstâncias, o que fazer?

Deixe-me lhes apresentar três respostas rápidas, mas biblicamente seguras: a) Não pergunte porque; o Senhor não lhes dá direito de questionar suas ações (Jó 38:12).  b) Saiba que o Senhor está ao seu lado; a companhia divina é uma promessa (Mt 28:20 / Sl 23:4).  c) Deixe-se levar pela esperança; não são a razão e os esforços humanos que trarão o raiar do novo dia mas a ação direta de Deus, e é preciso apenas confiar nisto (Hb 11:1 / Rm 4:18).

A noite da vida é a oportunidade que o Senhor nos concede de nos entregarmos inteiramente à graça que nos haverá de resgatar (1Pe 1:13).  Isto é o que nos proporciona a noite do choro.  Que possamos passar por ela com fé e coragem para que para nós chegue a manhã da alegria de Deus.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

COMEÇOU PESADO


Esta semana, conversando com o irmão Carlos, ele fez a seguinte exclamação: 2010 começou pesado!  Estivemos relacionando uma série de eventos e me vi obrigado a concordar com ele: desmoronamento no Rio de Janeiro, queda de ponte no sul, morte de frio na Europa, assassinato de sergipano em Alagoas, chuva de pedras no sertão do Estado, os já costumeiros escândalos em Brasília, enchentes em São Paulo e agora o terremoto no Haiti.  É, este ano começou realmente pesado!
Pensando nisto, fui levado a pensar em alguns textos.  Comecei relacionando alguns textos que me ajudassem a refletir sobre tais episódios.  O ponto de partida não poderia ser outro: o sermão profético do Mestre, pois é lá que eu leio sobre os dias difíceis que ainda nos virão; mas mesmo diante de tanta desgraça entendi que este momento ainda não é final ou definitivo (veja em especial Mt 24:6).
Outro texto que me veio à mente de imediato foi o conselho de nunca achar os dias antigos melhores que os atuais pois isso não é uma atitude sábia.  Sei que diante de tanta tragédia é difícil concordar, mas é o que diz a Bíblia (leia Ec 7:10).
Contudo minha mente ficou focada nas palavras de Paulo aos Coríntios.  Em poucos lugares da Bíblia nós lemos uma declaração de fé e esperança como no final da primeira carta (confira 1Co 15).  Acompanhe comigo a lógica do NT tendo como pano de fundo as palavras paulinas.
É inegável que ainda vivemos em meio ao caos (não se esqueça de Jo 16:33), porém Paulo declara que todo este estado de coisas está condenado a se acabar, pois até o último inimigo – a morte – já foi vencido por Cristo na ressurreição (compare 1Co 15:26 com o verso 57 e com textos como Mt 24:35; 2Pe 3:10 e Ap 21:1). 
Embora estejamos esperando o fim, e até por conta disto mesmo, o ano que começou pesado não deve nos assustar pois ainda não chegou o dia derradeiro. 
O que fazer então?  Paulo fala em continuarmos trabalhando sabendo que não será inútil nosso esforço (veja 1Co 15:58), isso é importante. 
Penso, porém o mais importante é darmos graças a Deus pela vitória de Cristo sobre todas estas atribulações (volte ao verso 1Co 15:57).  Então minha mente volta ao Mestre com a ilustração da mulher grávida: embora sentindo dores momentâneas, ela sabe que logo a alegria chegará com o nascimento do filho (escrito em Jo 16:21).  Ou seja, mesmo que o ano tenha começado pesado, devemos continuar dando graças a Deus porque em Cristo somos mais que vencedores e até o último inimigo já foi derrotado no túmulo vazio (alinhe Rm 8:37 com 1Co 15:54 e com Ap 4:9-11).
(Lá em cima a foto retirada na internet mostra a destruição no Haiti)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Por que Deus dá a profecia?


Escrevi este texto em 1996 e ele foi publicado em nosso "O Jornal Batista" e agora, passada mais de uma década, vejo que as considerações feitas então ainda continuam válidas, daí resolvi postar aqui em nosso blog na íntegra (inclusive com relação a data).
(Esta foto aí é do púlpito onde Deus tem me dado a oportunidade de trazer a palavra todo domingo)

A despeito das previsões do Positivismo, o século XX tem visto ressurgir o espírito religioso.  Curandeiros, místicos e profetas povoam o nosso mundo secularizado.
Os cristãos não escapam desta tendência e aproveitam este tempo para vivenciarem os seus dons carismáticos e lançarem suas profecias.
O fenômeno da profecia antecede até o próprio movimento do cristianismo.  O profetismo clássico em Israel é um dos momentos mais significativos da história das religiões.  A certeza de que assim fala Javé... inspirou o judaísmo e transpirou para o cristianismo desde muito cedo.  Mesmo os cristãos tendo a convicção de que havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, também é certo que nestes últimos dias a nós nos falou pelo seu Filho (Hb 1:1-2).  Mas não se pode negar que ainda são vivas as palavras do profeta Amós quando diz que  certamente o Senhor não fará coisa alguma sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas (Amós 3:7).
Para qualquer lado que se olhe é inegável que o Deus dos cristãos dá a profecia aos seus servos, e faz isso consciente e intencionalmente, hoje, através do seu Santo Espírito.  Então, por que Deus dá a profecia?
Deus tem interesse na história da humanidade.  Homens e mulheres constróem a sua  própria história ao longo da caminhada decidindo o que fazer nas diversas circunstâncias e situações do dia a dia, mas o Filho de Deus que tem nos falado dirige esta história conduzindo-a de modo a que o Reino de Deus possa achar espaço na construção dos seres humanos.
Nas diversas decisões, homens e mulheres têm se desviado do projeto original de Deus e assim se encaminhado a autodestruição quer como indivíduos quer como comunidade.  É nesta situação de inegável aniquilamento que Deus dá a profecia.
A História sagrada conta que Deus foi ao encontro de Jonas e lhe ordenou que fosse a grande cidade de Nínive e exortasse àquele povo para que se arrependesse antes que Deus os destruísse.  A profecia vem assim ao encontro do povo e o desafia a voltar-se para o Senhor enquanto há tempo de volta.  No caso de Jonas, parece que só o próprio profeta não entendeu o objetivo da profecia.
Com Ezequiel as palavras divinas parecem mais claras: Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; quando ouvires uma palavra da minha boca, avisá-los-á da minha parte.  Quando eu disser ao ímpio: “certamente morrerás”; se não o avisares, nem falares para avisar o ímpio acerca de seu mau caminho, a fim de salvares a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua iniquidade; (...) por outro lado se tu avisares o justo, para que o justo não peque, e ele não pecar, certamente viverá, porque recebeu o aviso; e tu livraste a tua alma (Ezequiel 3:17-21).
Deus dá a profecia porque tem interesse em que o ímpio se desvie dos seus maus caminhos e se converta ao Senhor; dá a profecia porque espera que o justo não venha a pecar e se afaste de Deus.  A profecia vem de encontro ao ser humano que está no processo da vida, diante da possibilidade de perecer, para que este possa escolher seus caminhos.
É certo que a alma que pecar, esta morrerá, mas Deus dá a profecia para que esta alma que está em pecado possa se reposicionar diante de Deus.  A palavra de Deus na boca dos profetas não é a predição do cataclisma final e fatal mas é o atestado do amor e do cuidado de Deus para com os seus filhos para que estes possam repensar e reconstruir as suas próprias histórias e assim evitarem o mal que está por vir.
A profecia dada por Deus não é o atestado da fatalidade diante da qual nada resta a humanidade a fazer a não ser se conformarem às circunstâncias.  Nada mais estranho à profecia que o fatalismo, ou a visão de que o mundo está irremediavelmente perdido e portanto nos afastemos dele esperando que Cristo volte para exercer a sua justiça.  Deus dá a profecia para que o mundo – criação conjunta de Deus e seres humanos – possa não ser abandonado à sorte do tem de ser mas que possa ser vislumbrado sob a ótica do pode ser.
 O Jornal Batista – Ano XCV – nº 46 – 24 a 30/11/96 – página 15

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

MENTISTES CONTRA O ESPÍRITO!


Lá no início do cristianismo, quando a igreja estava ainda se afirmando, a presença e a manifestação do Espírito Santo no meio dos convertidos confirmava a cada dia o grupo dos fieis (deixe-me dizer logo que não estou negando a presença do Espírito hoje, apenas tomando uma verdade histórica como ponto de partida).
Naquele contexto apareceu o casal Ananias e Safira (a única citação deles é aqui em At 5), e é dito sobre eles que cometeram um acúmulo de erros – denunciados por Pedro na expressão mentistes ao Espírito! – e que acabaram por provocar a própria ruína e morte.  Para evitar que caiamos nos mesmos erros, vamos aprender com eles o que não se deve fazer.
Em primeiro lugar o casal planejou enganar a igreja trazendo apenas uma parte do dinheiro apurado na venda de sua fazenda.  O texto deixa claro que houve uma combinação de ações para que os apóstolos não soubessem do quanto realmente foi apurado na venda. 
É sempre assim, o erro e o pecado são primeiramente arquitetados e só depois executados (veja Tg 1:13-15).  Caso semelhante foi com Caim que antes de trazer sua oferta agasalhou o pecado em seu coração (leia esta constatação em Gn 4:7).  Em todo caso, quem comete tal erro ainda não percebeu que Deus vê todas as coisas (observe o que Jesus disse em Lc 16:15).
Este erro é resultado de um outro: o casal vivia uma fé aparente.  Naqueles dias os convertidos mostravam sua fé trazendo toda a oferta aos pés dos apóstolos (confira em At 4:34-37).  Ananias e Safira pensaram que trazendo algum dinheiro eles aparentariam uma piedade que na verdade não tinham.
Não podemos esquecer que este tipo de religiosidade aparente Jesus a chamou de hipocrisia (confirme na crítica aos fariseus em Mt 23).  Pouca coisa nos afasta tanto de Deus como uma fé superficial e ritual.  Ao profeta Amós Deus chega a dizer que está enojado destas cerimônias piedosas vazias (leia a passagem de Am 5:21-27).
Antes de tudo lugar, porém, o que o casal demonstrou é não ter conhecimento de quem era Deus de verdade.  Eles certamente ainda precisavam passar por uma experiência de intimidade profunda com o Deus manifesto (no caso deles não houve tempo de voltar ao quarto fechado para refazer a vida como propôs o Mestre em Mt 6:6). 
Quando não conhecemos a Deus estamos sujeitos a todo tipo de erro e fracasso (é o que Jesus diz em Mc 12:24).  Este deve ser o primeiro passo e quando ele é falso, todo o resto está comprometido.  É por isso que o profeta Oséias conclama o povo a sempre prosseguir no conhecimento de Deus (anote Os 6:3).
Assim como uma sequência de equívocos e pecados (cumprindo-se o Sl 42:7).  O casal, que não teve intimidade com Deus, manteve uma fé apenas formal e por isso tomou atitudes que lhes trouxeram resultados catastróficos.
Como disse logo acima, que a narração e estudo de casos como o do triste casal nos faça refletir sobre nossa relação com Deus e nos impulsione a um aprofundamento em nossa fé e vida cristã para que nosso fim seja diferente, para a glória de Deus.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Temas em Provérbios


Neste trimestre estaremos na Escola Bíblica Dominical em nossa Igreja uma série de lições sobre o livro de Provérbios - TEMAS EM PROVÉRBIOS.
Na série de lições pretendemos estudar temas destacados encontrados no livro de Pv e que nos ajudarão em nossa caminhada de vida.  Procuramos ressaltar treze temas que fossem ao mesmo tempo o mais abrangentes e específicos possíveis e que cobrissem todo o material encontrado no livro; desde o tema da sabedoria em si até o tema do temor do Senhor, passando por outros como a família, os bens, a amizade e a boa fama.
Sei que alguns outros temas ficaram de fora destes nossos estudos – é claro que a riqueza completa do livro bíblico não caberia em apenas uma série de lições.  Temas como a bondade, o destino dos ímpios, o direito de vingança, a herança, o cuidado com a pobreza e o perigo do vinho, entre outros certamente poderiam compor uma nova série de lições que enriqueceriam igualmente nossa vida e experiência cristã a partir da leitura dos mesmos nas páginas de Pv.
Sabemos como princípio bíblico que suas palavras e seus preceitos são eternos (Jesus indicou isso em Lc 21:33).  Por esta verdade buscamos atualizar e aplicar todas as suas lições para a vida do cristão primeiramente a partir da própria leitura de Pv e depois a estendendo para buscar seus reflexos na literatura do NT.  Quando estudamos o livro de Provérbios, então não o fazemos apenas como curiosidade sobre ditados e frases do passado, mas com a crença de que é a Palavra de Deus e que por isso mesmo ainda fala a nós e nos ensina como devemos viver e nos portar neste mundo que jaz no Maligno (palavras de 1Jo 5:19).  Assim procuramos em cada lição trazer aplicações bem práticas que remetam às lições aprendidas de modo que nos ajudem a moldar nossa existência cristã.
Venha a sua EBD aprender mais da Palavra de Deus.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

ASSIM COMEÇA A MISSÃO


Nesta nossa primeira reflexão do 2010, gostaria de considerar que – como de costume – é tempo de planejarmos e projetarmos o que queremos para este ano que se inicia.  Aqui em Sol Nascente, pela graça de Deus, sinto o mover do Espírito no sentido de um despertamento evangelístico e missionário que está reverberando em toda a igreja. 
Considerando isto, quero trazer para a reflexão o texto de At 13:1-3 que descreve exatamente o momento em que a igreja de Antioquia viveu uma experiência semelhante.  Naquela igreja havia profetas e mestre, mas o fato de sua presença no meio dos fieis não fez a igreja se descuidar e ficar parada enquanto seus líderes labutavam.  Assim, Deus começou a agir e a missão da igreja efetivamente teve início a partir deste momento.  Veja que podemos destacar este momento pela conjunção enquanto.
No verso dois é dito: enquanto adoravam ao Senhor...  Tudo começa a acontecer no meio do povo de Deus quando ele se põe a louvar e a adorar ao Senhor, pois isso lhe satisfaz (veja o Sl 147:1).  É o que aconteceu com Noé logo depois do dilúvio (veja Gn 8:21); é que aconteceu em Antioquia e sempre volta a ocorrer no meio da igreja: o louvor atrai os céus.
Ainda é dito que jejuavam.  A adoração vem acompanhada do colocar-se a serviço e a disposição do Senhor – simbolizado aqui no jejum.  Também Deus se agrada quando seus servos se apresentam para a obra (veja o chamado do Sl 100:2).  Foi este o caso dos filhos de Israel no deserto (leia Êx 35:20-29) e esta atitude, também encontrada em Antioquia, acontece sempre o começo da missão.  Ou seja, é enquanto louva e serve a Deus que tudo começa.
Voltemos ao texto de Atos.  Lá, só então a vocação e o despertamento evangelístico e missionário aconteceu.  É certo que o Espírito Santo é quem move a igreja (a expressão de Paulo em At 17:28 indica isso) mas também sei que Ele se deixa ser tocado pelo meu trabalho e esforço (lembro do caso da mulher doente em Mt 9:20).  É sempre assim que começa a missão no meio da igreja: enquanto ora e trabalha, Deus vai agindo!
Mas a história não acaba aqui.  A igreja de Antioquia não ficou fechada em si mesma – não ficou nas "quatro paredes".  O texto diz que eles impuseram as mãos nos vocacionados e os enviaram para continuarem o serviço (note o verso três).  O louvor e o serviço dentro da comunhão dos santos são importantes por que é daí que se ouve e percebe a voz de Deus (lembre que Samuel estava no tabernáculo quando ouviu Deus falando com ele em 1Sm 3:1-10).
Assim deve acontecer aqui em Sol Nascente.  Tem sido gratificante para todos nós viver a adoração e o serviço aqui em sua casa e por isso Deus está nos impulsionando a sair a cumprir nossa missão.  Que neste novo ano venhamos a ouvir o chamado divino em meio aos louvores e ao serviço e nos ponhamos a levar avante nossa missão.
(Na foto lá em cima, meu pai, um verdadeiro pastor que soube como encarnar a missão.  Ele com certeza é um exemplo para quem quiser começar e levar avante seu trabalho no Reino de Deus)