sexta-feira, 10 de setembro de 2010

SERGIPE, MEU DESAFIO



Volto hoje mais uma vez o meu olhar para meu Estado de Sergipe, e o faço com a convicção da missão e do desafio que ele representa para a minha fé evangélica.  E o texto que devo tomar como base na reflexão desta tarefa que me apresenta são as palavras do profeta Isaías quando confessou ter recebido o Espírito do Soberano sobre si (veja Is 61:1-3).
Mas antes de refletir sobre as palavras proféticas deixe-me fazer duas observações sobre como estes versos ecoam ainda hoje.  Em Lc 4:16-21 posso ler que o próprio Jesus assumiu para si o texto de Isaías, fazendo sua a missão entregue por meio do profeta.  E como é verdade que a igreja foi posta como continuadora da missão de Cristo, então, por conseguinte não tenho como disfarçar: a missão é minha.
Outra observação é que toda semana sou lembrado destas palavras, pois a mulheres – vasos de bênçãos de nossa igreja – tomaram como lema o texto de Isaías e o repetem para que não nos esqueçamos jamais de nossa tarefa.
Tendo feitas estas considerações iniciais, eu o convido a olhar para os versos antigos como falando diretamente a mim e a você hoje:
Em primeiro lugar, o texto diz que eu tenho uma mensagem.  Foi alvo da ação poderosa de Deus em minha vida e sou testemunha pessoal daquilo que o Senhor pode fazer com alguém que se entrega a Ele.  Tudo começa por aqui.  Somente pode ser instrumento para levar a mensagem divina a outros quem já foi atingido por ela.  Ou seja, sei que agora é o tempo de proclamar as bondades de Deus que libertam e inundam de alegria o ser humano, pois é isso que tenho experimentado.
Penso que foi algo assim que impulsionou os primeiros cristãos quando, mesmo diante de desafios enormes, eles decidiram não se calar, anunciando e testemunhando as verdades das boas novas (confira a convicção de Pedro e João diante do Sinédrio em At 4:20).
O texto de Isaías refletido em minha vida também me diz que por vontade de Deus eu fui escolhido; o que implica que o Senhor me separou dentre os da minha terra e da minha geração para por sobre mim a responsabilidade de apresentar-lhes a oportunidade de aceitação da oferta cristã.  Daí, sinto-me enviado para o meio deste povo para ser o portador da mensagem de salvação.
São bem vivas as palavras à rainha Ester – e as tenho repetido com frequência – quando foi instada a tomar posição pois tinha sido colocada na posição em que se encontrava para fazer a diferença para seu povo (veja literalmente o que disse Mardoqueu em Et 4:12-14).
Também a profecia para mim confirma que fui capacitado por Deus para cumprir a missão que me foi dada.  Muito mais que aptidões pessoais, o que me dá condições de cumprir o chamado diante do meu povo e seus desafios é a certeza que junto com a vocação missionária está a capacitação espiritual que o Senhor da igreja dispensa para aqueles são comissionados.
Lembro do caso de Moisés quando foi encontrado no Monte Sinai e o próprio Deus proveu as condições e capacitações necessárias para ele enfrentar Faraó e cumprir sua missão libertando o povo (é o episódio da sarça ardente nos capítulos 4 e 5 de Êxodo).
Com esta convicção de ouvir as palavras proféticas dirigidas a mim, concluo orando para que eu e a minha igreja, por já ter experimentado a mensagem, possa sentir também o desafio e a responsabilidade da missão; e com a aptidão dada pelo próprio Espírito Santo anuncie as boas novas a Sergipe.  Para a glória do Soberano.

Um comentário:

  1. Pr. Jabes Filho.
    Muito me alegra o seu artigo com o título: Sergipe, meu desafio.
    Há muitos anos se faz ouvir em nosso Estado do Projeto Sergipe Missionário, interdenominacional, com a meta de salvação de 500.000(quinhetas mil)vidas pelo poder do Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Desde o inicio desta década, através do microfone da Rádio Liberdade AM 930, muitos ouviram este desafio. Hoje, é uma das motivações do UMESE, em Estatuto.
    Fico feliz que você Pastor, jovem e inteligente, assuma: Sergipe, Meu Desfio. Parábens.
    Pr.Arivaldo José.

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