terça-feira, 8 de setembro de 2009

DISCIPULADO RADICAL - XXVIII


Jesus sempre enriqueceu seus ensinamentos com o uso de figuras e ilustrações (já disse no estudo III que tais ilustrações mereceriam um estudo à parte). No texto de Mt 7:13-14 o Mestre usa as figuras da porta e do caminho para ilustrar as escolhas da vida e suas consequências. Nestas ilustrações Jesus apresenta então tanto o desenrolar do cotidiano quanto o destino final que aguarda o discípulo – tanto num lado como no outro. E inicialmente já é preciso ser dito que no modelo apresentado pelo Senhor não há nem uma terceira opção nem como claudicar entre as escolhas.
Primeiro há a escolha da porta larga e do caminho espaçoso. Como a própria ilustração já demonstra esta é uma opção fácil de se seguir, não se encontram maiores problemas ao longo da caminhada da vida: se pode até ser feliz e ter relativo sucesso enquanto se está ao longo do caminho! O Salmo 73 até faz uma descrição da prosperidade de quem segue esta opção, mas é levado a concluir que o fim deles será cair na destruição (Sl 73:18). Embora o caminho possa parecer agradável, contudo a porta leva a um destino aterrador.
A outra escolha possível está em uma porta estreita e um caminho apertado. Caminhando por aqui terei aflições (Jo 16:33), serei perseguido (Jo 15:20) e exigirá de mim renúncia (Mt 16:24): a cruz será por vezes pesada! Mas sabe de uma coisa? Vale a pena! Pois este caminho haverá de levar a uma porta que se abre para a vida eterna de glória, gozo e regozijo na presença de Deus-Pai.
Ao discipulado do Mestre somos todos chamados como a uma escolha: "O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência" (Dt 30:19). Duas portas agora igualmente estão abertas. Por qual farei a escolha radical?

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