segunda-feira, 17 de agosto de 2009

DISCIPULADO RADICAL - XXV


No versículo 7:6 Jesus profere uma frase que a princípio até pode parecer enigmática ou estranha: não deem o que é sagrado aos cães, nem atirem pérolas aos porcos. E observando o contexto logo anterior provavelmente soe mais estranho ainda: Quem são os cães e os porcos? Se não posso julgar, como saber a quem se refere esta passagem?
Porém quero desafiá-los a olhar o texto a partir de outro ângulo: o importante não é quem são os cães ou os porcos, e sim o que não posso lhes entregar. Jesus está apontando aqui para o verdadeiro valor daquilo que Ele mesmo me entregou. O Discipulado que o Mestre propõe é santo e vale mais que qualquer pérola: isto é o que importa, então eu devo me questionar seriamente sobre qual o valor que tenho dado à vida cristã em minha existência: seguir a Cristo é ir a busca de algo de muito valor e por isto não pode ser desperdiçado com quem não sabe honrá-lo e valorizá-lo adequadamente.
E ainda entrelaçando no contexto anterior, o texto diz que não é da minha alçada julgar ninguém e que primeiro preciso me avaliar para saber quem eu sou e o que tenho feito. Assim é que Jesus, de maneira muito contundente, me faz refletir sobre o tema: Será que tenho sido cão ou porco estando diante de tão grande bênção? Tenho dado o valor devido àquilo que o Senhor tem me posto a fazer?
Antes de pensar em porcos ou nos cães, é preciso louvar a Deus por tão abençoada oportunidade que Ele me tem concedido: possuir coisas santas que valem mais que pérolas. É preciso também aprender a me comportar de maneira digna neste discipulado para que não venha a despedaçar todo o que o Mestre tem me outorgado, e assim viver o discipulado para a Glória do Senhor.

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