Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos,
a terra inteira está cheia da sua glória.
a terra inteira está cheia da sua glória.
(Isaías 6:3)
Na semana passada nós começamos a refletir sobre quem é Deus, quando demos ênfase na exclusividade que Ele exige na adoração. Toda a Bíblia nos aponta para o fato de que Deus é único e assim precisa ser reverenciado na adoração dos santos.
Hoje gostaríamos de prosseguir refletindo sobre o Deus com o qual nos deparamos em nossa adoração. A Bíblia relata vários encontros de Deus com o ser humano; em todos eles há sempre um caráter surpreendente neste contato. Deus é o radicalmente outro e por isso sempre nos surpreende quando nos faz sentir a sua presença.
Desta admiração surpreendida que advém da presença de Deus, duas constatações são destacadas toda vez no texto Bíblico: Deus é Santo em sua essência. Isso significa que é único em seus atributos e completamente distinto do ser humano que o adora. A presença de Deus na celebração do culto deve produzir em nós a certeza de que estamos contemplando o Senhor tremendo, augusto e inefável. O Culto não pode ser um evento qualquer na vida do povo de Deus. Tem que ser o momento sublime quando eu contemplo a face do sagrado e ele me toca.
Desta constatação da santidade de Deus expressa no culto, deve brotar um sentimento de temor e reconhecimento de nossas faltas e pecados. Sendo Deus absolutamente santo e eu pecador, como posso estar na presença dele e não perecer ali mesmo? O culto tem que ser um momento de contrição e confissão na busca do perdão e da nossa aceitação por parte de Deus.
Que tenhamos esta consciência sublime da santidade de Deus e o espírito de quebrantamento diante da nossa realidade. Cultuemos pois assim.
(do livro "No Baú da Adoração" publicado em 2004)
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