sexta-feira, 31 de julho de 2009

JESUS TRANSFORMA


Terminou esta semana o projeto Jesus Transforma. Com o apoio de nossas juntas missionárias, mais de uma dezena de cidades de nosso Estado foram alcançadas com a Palavra transformadora do evangelho. Os resultados em termos quantitativos, mesmo que se calcule em número de visitas, estudos, presença em culto ou manifestações de conversão, com certeza não representarão a verdadeira dimensão da conquista para a igreja de Cristo em Sergipe.
Pensando no tema do projeto, à luz da Bíblia, sou levado a constatar que é impossível alguém se encontrar com Jesus e não ser tocado e transformado.
Dois episódios são bons exemplos. De um lado há o homem rico que procurou Jesus querendo saber como herdar o reino (contado em Mc 10:17) e, por não aceitar a proposta de Jesus, chegou esperançoso e saiu triste. De outro vejo a história de Zaqueu que ficou conhecida pelo inusitado de seu ato de subir numa árvore para ver Jesus passar (em Lc 19:1-10) e teve sua vida maravilhosamente transformada.
Detalhando um pouco o encontro com Zaqueu posso detectar que pelo menos em quatro áreas de sua vida houve transformação.
Tudo começou com o arrependimento interior. Sua vida pessoal e íntima mudou. A verdadeira transformação que Jesus oferece começa de dentro para fora: começa mudando o coração do ser humano. O profeta Ezequiel, falando a nação caída de Israel, anuncia que o próprio Senhor dará um coração e um espírito novo (Ez 36:26). Quando nos encontramos com Jesus nosso interior é completamente refeito à imagem de Deus (leia ainda 2Co 3:18).
Uma segunda transformação experimentada por Zaqueu foi em sua família. Aquele homem atendeu o desafio do Mestre e levou Jesus para sua casa. Havendo transformação em minha vida, logo eu a amplio para aqueles que estão mais próximos de mim. Foi isto que Josué determinou em seu coração ao decidir servir ao Senhor junto com sua família (já é conhecido o verso de Js 24:15). A vida nova que Cristo traz contagia a todos ao redor.
Há ainda a transformação da vida social. O encontro com Cristo fez com que Zaqueu decidisse entregar parte de sua fortuna aos pobres. Se antes ele era ambicioso e arrogante, depois de ser transformado Zaqueu se tornou misericordioso. O profeta Oséias ouviu instrução neste sentido para ser passada ao povo (Os 6:6). Jesus sabe que vivo em sociedade e pode me transformar para ser instrumento dele para abençoar esta sociedade (lembre-se do sal e luz falados por Jesus em Mt 5:13-16).
E finalmente Jesus transformou o destino de Zaqueu abrindo-lhe as portas da vida eterna. Ninguém pode mudar o destino eterno do ser humano além de Jesus, e ele o faz de graça por nos amar. É o próprio Jesus Cristo quem afirma esta dádiva (compare os versos de Jo 10:28 com 15:13). Por maior que seja o pecador, Paulo observa que também é alvo do amor de Cristo (está escrito em Rm 5:6-8). E ainda mais um detalhe: é bom saber que há festa nos céus quando acontece tal transformação (como Jesus observa em Lc 15:7).
É verdade que JESUS TRANSFORMA, mas para completar o raciocínio deixe-me apenas lembrar que, como no caso de Zaqueu ao aceitar receber Jesus em sua casa, quando assim o fizermos, também seremos transformados e abençoados.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Crise de identidade batista?


Comentando os últimos acontecimentos no seio de nossa Convenção, o pastor Edvar nos brindou em seu blog com este texto precioso que transcrevo aqui para enriquecer o nosso. Acho que nem é preciso dizer que compartilho de suas idéias e crenças; só no final devo fazer a necessária adaptação geográfica: nossa igreja seguindo a hierarquia está vinculada a Associação das Igrejas Batistas de Aracaju, a Convenção Batista Sergipana e a Convenção Batista Brasileira através da Primeira Igreja Batista de Aracaju, nossa igreja-mãe.


Crise de identidade batista ?
No (e em) princípio era batista.
Depois surgiu um grupo que era, além de batista, bíblico.Não fui com eles, então disseram que eu era herege.
Surgiram então os regulares, ortodoxos.Não fui com eles e disseram que eu era irregular, hétero...
Surgiram os conservadores.Não fui com eles, então me carimbaram como progressista.
Surgiram então os do 7º dia.Não fui com eles, pois não queria ser sabatista, só batista.
Surgiram então os renovados.Não fui com eles e disseram que eu era tradicional.
Surgiram então os reformados.Não fui com eles e disseram que eu era envelhecido, rachado, engoteirado.
Surgiram então os independentes.
Não precisei ir com eles, pois já me sentia assim. Fui então chamado de institucionalizado.
Surgiram então os radicais.
Não me uni a eles, por isso fui chamado de centrista, moderado.
Surgiram então os fundamentalistas.Não fui com eles e disseram que eu era liberal.
Surgiram então os neo e os pós-pentecostais.Não fui com eles então disseram que eu era um "Brastemp", racionalista.
Surgiram os "com propósito".Não fui com eles, então disseram que eu era desnorteado e vagava sem direção
Surgiram também os da "Rede".Não cai nela e disseram que estava me afogando.
Surgiram os do G12.Não fui com com eles, por isso disseram que eu era cego, sem visão.
Mantive-me batista, sabendo que a história não havia chegado ao final, eis que surgem os históricos.Será que receberei o adjetivo "a-histórico" (ou "Anistórico"?) ou soará melhor "pré-histórico"?
Bem, outros tipos de batistas existem por aí e muitos novos pra sempre surgirão.Não vou com eles nem contra eles, pois isso também é ser batista: poder ir ou ficar livremente
Sou batista porque ser batista é não ter, mas poder ser a própria crise de
identidade e se aceitar e se assumir assim.É conviver como que "quanticamente", num harmonioso estado de
tensão,
inclusive na contramão
dos apocalipsistas de
plantão. Se alguém se ofender, peço, antecipadamente,
perdão,
pois não foi esta a minha
intenção!!!
PS.: A igreja da qual sou membro é filiada às convenções batistas baiana e brasileira e à Associação Batista do Salvador. Além disso, sou filiado à Aliança de Batistas do Brasil. Haja reuniões!!!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Lições de Mordomia


Neste próximo domingo vamos iniciar uma nova série de lições na Escola Bíblica Dominical de nossa igreja. Desta feita o tema será LIÇÕES DE MORDOMIA.

Posso até acreditar que talvez não seja o que mais faça sucesso em nossas hordas eclesiásticas nestes tempos de pregação de prosperidade e opulência quando a moda é se falar em receber e tomar posse, trazer como tema para estudo a mordomia e a submissão reconhecendo que nada temos e que tudo - por direito - pertence apenas a Deus, cabendo a nós somente a adminstração do que nos foi confiado e pelo qual haveremos de prestar contas. Mas, sem dúvida, é o que mais a nossa igreja precisa saber e aprender por estes dias.

Temos um desafio enorme que é pagar o terreno que o Senhor já nos deu. Porém mais importante é o desafio de sermos fieis a nosso Deus, pois esta é nossa missão.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

DISCIPULADO RADICAL - XXII


Na reflexão anterior, o Senhor desafiou a buscar o seu Reino em primeiro lugar, e como parte deste projeto de Discipulado Radical, gostaria hoje de compartilhar com vocês algumas lições práticas que aprendi ainda bem menino sobre as implicações desta busca. É claro que elas não esgotam o tema, mas oro para que sirvam de lição para o povo de Deus.
Positivamente: Devo dar a Deus o melhor de mim. Isto significa, de maneira bem prática, que o melhor da minha postura deve ser dedicada a Deus – aqui inclui a escolha de minhas vestes: a melhor roupa que tenho eu sempre vou usá-la em primeiro lugar para o culto a Deus. O melhor dos meus bens – no momento de ofertar as melhores cédulas que tenho no bolso serão as que colocarei no altar. O melhor dos meus recursos materiais e eletrônicos – o que tenho de mais valioso e sofisticado tenho que colocar à disposição do projeto de expansão do Reino de Deus e para sua adoração.
Negativamente: Não devo deixar para Deus apenas as sobras de mim. Mais uma vez de maneira prática, não posso deixar para Deus apenas o que sobre do meu tempo – na minha agenda diária, o que primeiro devo fazer é buscar a Deus. Não posso deixar para Deus apenas as sobras da minha capacidade intelectual – a prioridade da minha inteligência e das minhas idéias têm que ser dedicadas ao Senhor. Não posso deixar para Deus apenas as sobras da minha alegria de viver – ainda que em meio às aflições deste tempo presente, tenho que dedicar meu maior impulso vital e disposição pela vida ao serviço do Mestre.
Estes são alguns dos itens que constam da minha lista de prioridades em relação ao Reino de Deus. Faça também sua lista de prioridades para que de maneira bem prática e concreta o Reino de Deus possa ser prioridade em sua vida – compartilhe esta lista. Certamente o Senhor o abençoará.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

EIS O CORDEIRO DE DEUS


Mais uma vez a nossa igreja celebrará a Ceia do Senhor. Nós o fazemos uma vez por mês e sempre é um dia de festa e alegria. É costume entre nós dizer que não há momento mais repleto de significados e beleza que este quando a igreja de Cristo se reúne para relembrar e reafirmar a sua certeza e fé de que naquele homem de Nazaré levado ao sacrifício estava o Deus encarnado e com isso a remissão exigida por Deus estava satisfeita.
Para entender o momento do sacrifício é porém necessário voltar um pouco para a anunciação feita por João, o Batista, a Jesus por ocasião de seu batismo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29).
Sobre o tema do cordeiro como animal imolado no ritual de remissão de pecados como prescrito no AT muito haveria de ser dito; mas o que queremos aqui refletir é sobre o Cristo e como ele se apresentou como o Cordeiro de Deus. E será nesta reflexão que celebraremos a Ceia do Senhor como quem agradece pelo sacrifício apresentado a Deus.
Em primeiro lugar o sacrifício de Cristo foi voluntário. Já é lugar-comum afirmar que a encarnação e paixão foram movidas primariamente pela vontade soberana de Deus – Ele fez por que quis! O próprio Cristo afirmou que seu sacrifício era resultado do seu amor, e mais que isso era a prova dele (leia Jo 15:13 e também 10:17).
A disposição de Jesus em se entregar ao sacrifício fica ainda mais clara quando ele repreende a Pedro no episódio do Getsêmani ordenando que guardasse a espada e não o impedisse de cumprir a sua missão (narrado em Jo 18 a partir do verso um e em especial o verso 11).
Celebramos em nossa Ceia a disposição de Cristo em se dar em favor de nós.
O segundo aspecto é que o sacrifício de Cristo foi completo. A argumentação encontramos no texto aos Hebreus. Segundo o texto, enquanto os sacerdotes da antiga aliança tinham que repetir indefinidamente o ritual, o oferecimento de Cristo no Calvário foi definitivo (a base está em Hb 10). Tendo se oferecido de uma vez por todas como oferta e oficiante, Cristo se qualificou como a satisfação completa da exigência divina de reparação (pouco antes é dito explicitamente isso em Hb 9:22).
É esta obra consumada na cruz que celebramos em nossa Ceia (ainda volte às palavras na cruz citas por Jo 19:30).
E finalmente o sacrifício de Cristo é aceitável a Deus. Na argumentação paulina, o sacrifício de Cristo chegou ao trono de Deus como um cheiro suave (leia Ef 5:2). Ou seja, o próprio Deus se satisfez com o que lhe foi oferecido pelo seu Filho em favor da humanidade. A comunhão agora estaria refeita pois Deus se alegrara com a obra cumprida. E na alegria divina está certamente a sua benevolência aos homens e mulheres.
É por causa da satisfação de Deus que também celebramos com satisfação a Ceia ainda hoje.
Certos de que pelo seu sacrifício Cristo se apresentou como o verdadeiro e único Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, ceamos quando nos unimos, como igreja, para celebrá-lo em adoração.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Casados para Sempre

Este último final de semana fomos com outros casais aqui de Aracaju participar do Encontro Nacional do MMI em Salvador que tem como lema a sugestiva expressão: CASADOS PARA SEMPRE.
O encontro em si foi maravilhoso – palestras e testemunhos bastante motivadores. Posso fazer destaque à mensagem final do casal Cleber e Neide que falou sobre “Vivenciando os Princípios de Deus na Pós Modernidade” (com base no Sl 127). Creio que foi o ponto alto do evento.


(Aproveito para colocar duas fotos: uma com a visão geral do plenário e outra num grupo de pastores tendo como destaque eu e Elda orando)

Por falar em casais e na disposição de se viver o casamento como uma instituição perene diante de Deus é sempre bom lembrar rapidamente das palavras do Mestre: “Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe” (em Mc 10:9 e Mt 19:6).
A citação está no contexto da discussão acerca do divórcio em que os fariseus, tentando colocar à prova Jesus e seus ensinamentos, questionam sobre a licitude da separação e do novo casamento. Sem entrar nos melindres da questão, até porque Jesus é bem claro em sua argumentação, penso em destacar a conclusão que é o verso citado, e creio que posso fazê-lo de dois modos sem ferir o cerne gramatical.
Em primeiro lugar sobressai a constatação de que o que Deus faz – no caso: une um casal – é impossível a qualquer um tentar desfazer (esta compreensão vai na mesma linha de Is 43:13). Ou seja, um casal que tem o seu relacionamento selado numa aliança feita pelo próprio Senhor sabe que não há turbulência nesta vida que o faça quebrar. É Deus que une e é Ele mesmo quem garante.
Como consequência desta certeza devemos dizer que é errado – além de completamente inútil – tentar destruir o que Deus construiu (atenção deve ser dada à advertência de Jesus em Mt 12:30 e Lc 11:23). Se Deus estabeleceu a união estável e perpétua de marido e mulher, qualquer atitude que vá contra à vontade soberana de Deus é rebeldia e está fadada ao fracasso e a ruína.
Finalizando é bom ainda citar as palavras do sábio: “Seja bendita a sua fonte! Alegre-se com a esposa da sua juventude” (Pv 5:18). Que o Senhor nos dê casais assim para sua glória.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

DISCIPULADO RADICAL - XXI


Em meio à argumentação sobre a ansiosa solicitude pela vida terrena Mateus cita uma frase que se tornou bastante conhecida de todo crente: Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus... (Mt 6:33), e exatamente por ser bastante conhecida, muitas vezes passam desapercebidas algumas verdades que precisam ser salientadas minuciosamente.
A primeira destas verdades é sobre a essência do Reino de Deus. O Reino significa o domínio e o controle absoluto que o Senhor Deus em Cristo tem sobre toda a obra criada em geral e onde a sua vontade e Palavra são seguidas em particular. É onde se reconhece que tudo está sujeito à vontade divina (veja 1Co 15:27s e Ef 1:22). Neste sentido a igreja já é a manifestação presente do Reino que haverá de vir em glória.
O segundo destaque diz respeito ao imperativo: Busquem. Isto é mais que um sonho ou projeto, a ordem é para se ansiar, desejar (dito de forma poética em Sl 42:1) e também para tomar uma atitude, trabalhar, fazer acontecer o Reino de Deus (leia uma instrução clara do apóstolo em Cl 3:1-2).
E o texto também estabelece prioridade: em primeiro lugar. Antes que qualquer outra coisa – e até mesmo minha própria vida e sustento de minha família – o discípulo radical tem que está envolvido do projeto do Reino de Deus. É fundamental deixar tudo o mais para segundo plano quando estão em questão os valores do Reino. A simples sugestão da possibilidade da falta de prioridade já torna o discípulo inapto para o Reino (confirme em Lc 9:62).
Só então poderei trazer para o discipulado a promessa: ... e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. Assim se faz discípulos para a glória do Mestre.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

JESUS RESSUSCITOU


A encarnação, a morte e a ressurreição do Filho Unigênito de Deus são marcas características de toda a fé cristã. Nenhuma outra manifestação religiosa da humanidade tem em seus postulados a crença que a divindade em pessoa veio habitar entre os seres humanos, passou pela paixão, esvaziando-se até a morte para só depois retornar ao seu estado de glória eterna e devida (Paulo canta isso em Fl 2:6-11).
Na encarnação e morte Jesus se assemelhou a cada um de nós; mas será na sua ressurreição que fará toda a diferença: Ele demonstra e atesta o seu senhorio (atente para o texto de Rm 1:4). Mas o que podemos dizer hoje sobre a ressurreição de Jesus?
Em primeiro lugar que a ressurreição é desde o princípio o tema central da mensagem cristã. Vejamos que Paulo aos coríntios relata que o importante para os judeus era perceber sinais miraculosos enquanto que para os gregos se fazia necessário apontar conhecimento. Mas em nada disso está a centralidade da mensagem cristã. O aspecto mais importante do cristianismo não está nos milagres que decorrem da fé nem no tesouro de conhecimento social e humano que guardamos. O principal distintivo de nossa doutrina é a afirmação e convicção de que Cristo ressuscitou (o texto aos coríntios é 1Co 1:22-23).
Observe ainda que no cristianismo primitivo, embora o fenômeno de pentecoste tenha gerado um impulso evangelístico ímpar na comunidade, o centro da pregação sempre esteve no anúncio da ressurreição. Confira uma amostra no livro de Atos: Pedro em Pentecoste (At 2:24), Pedro do templo (At 3:15), Pedro e João diante do Sinédrio (At 4:10), Paulo em Atenas (At 17:31).
Tendo estabelecido esta constatação histórica, podemos afirmar que a certeza da ressurreição de Cristo configura-se para o crente a razão central de esperança. E esta perspectiva é embasada no seguinte:
a) A ressurreição de Cristo nos traz perdão e nos aproxima de Deus (leia 1Co 15:17). O pecado que nos afasta de Deus e de sua vontade e traz como consequência a morte só é extirpado de nossa existência pelo poder da ressurreição. Porque Cristo ressuscitou nossos pecados estão perdoados e a nossa fé e pregação é relevante.
b) Nossa esperança também está garantida na ressurreição. Sendo Cristo o primeiro, podemos confiar que o acompanharemos na ressurreição (continue lendo 1Co 15:20). A morte, nosso maior e principal adversário, foi vencida por Cristo e com isso ele conquistou para nós a mesma vitória.
c) É na ressurreição que temos enfim a razão e justificativa de nossa caminhada cristã (ainda 1Co 15:57-58). Por que cremos na ressurreição de Cristo, podemos continuar vivendo e trabalhando como cristão em meio a este mundo porque sabemos que no fim os frutos serão colhidos para a eternidade.
Com esta convicção devemos então trazer sempre em nossos lábios o canto da eternidade: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor!” (Ap 5:12).

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Projeto Jesus Transforma - TRANS SERGIPE

Quarta-feira, 15 de julho de 2009

"Ao ver em cada rosto o desejo ardente de ganhar almas, sinto-me renovado. Isso alegra meu coração" Essas foram as palavras do pastor Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacionais, por ocasião do Culto de Comissionamento da Trans Sergipe, realizado nessa terça-feira, na Primeira Igreja Batista de Aracajú.
A ação missionária em Sergipe conta com 154 voluntários de 10 estados brasileiros. Após o período de treinamento, eles se preparam para resgatar vidas, sendo distribuídos nas 16 localidades-alvo do projeto.
Pastor Fernando, em sua palavra, disse aos batistas sergipanos que o Estado não pode continuar sendo o segundo menos evangelizado do Brasil. Desafiando os presentes, declarou: "Precisamos superar a mediocridade e deixar-nos ser cheios do Espírito Santo!". No momento do apelo por vidas vocacionadas, dezenas de pessoas aceitaram o chamado de maior compromisso com o Reino e com as almas perdidas.Após a noite abençoada, hoje pela manhã os voluntários seguiram para os campos movidos pelo grande sentimento de obediência a Deus e paixão pelas vidas que serão alcançadas.
(Extraído do site da Junta de Missões Nacionais da CBB - incluisve a foto dos voluntários no altar no templo da Primeira Igreja Batista de Aracaju - http://www.jmn.org.br/)

segunda-feira, 13 de julho de 2009

DISCIPULADO RADICAL XX


Como parte de seu projeto de Discipulado Radical Jesus aborda o tema da ansiosa solicitude pela vida terrena (Mt 6:25-34). O Mestre que havia interiorizado a Lei divina e levado seus discípulos a uma intimidade com o Senhor no quarto fechado, agora apresenta a não preocupação com esta vida como sendo uma disposição interior necessária ao discipulado.
Aqui há uma ordem direta: Não se preocupem... (Mt 6:25). Para ser discípulo de Cristo é necessário me ocupar com aquilo que é realmente importante e que não me preocupe com a minha própria existência aqui na terra. Até parece simples: “Entregue o seu caminho ao Senhor” (Sl 37:5). Todo o meu sustento e cuidado devem ser colocados nas mãos de Deus; e, estando lá, não há motivos para ainda alimentar qualquer ansiedade – é uma questão de obediência e fé.
Isto só é possível porque confio que Deus supre todas as minhas necessidades. E Jesus apresenta exemplos: olhem as aves... olhem os lírios... (nos versos 26 e 28). Ainda é uma questão de obediência e fé, pois não há nada que eu possa fazer senão confiar que Ele providencia meu sustento enquanto eu durmo (veja a beleza do Sl 127:2).
E Jesus conclui me desafiando: Basta cada dia seu próprio mal (v. 34). Eu tenho que viver meu discipulado hoje de maneira intensa e significativa, sem me ocupar com o amanhã, pois Deus já o tem providenciado para mim – obediência e fé na graça que tudo faz: “Portanto, estejam com a mente preparada, prontos para agir e coloquem toda a esperança na graça que lhes dada quando Jesus Cristo for revelado” (1Pe 1:13). Vivamos descansados na graça de Deus.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

MAIS QUE VENCEDORES




Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores,
por meio daquele que nos amou.
(Rm 8:37)

Esta semana experimentamos em nossa vida a realidade destas palavras – espero depois transformar toda história em livro!

Só a princípio, deixe-me contar que fomos a Paracatu / MG nos encontrar com o irmão Eramar, o dono do imóvel que usamos como santuário para nossa igreja. A viagem foi tranquila e lá o Senhor nos concedeu uma tarde fantástica quando o conhecemos pessoalmente e sua esposa.

O resultado não foi a aceitação da proposta com a fizemos – mas isso é o que menos importa – Deus tinha algo bem melhor para a sua igreja e nós vivenciamos como é bom estar debaixo da vontade divina (cito Rm 12:2 e lembro de minha frase: “ainda bem que Deus é melhor que agente!”).

Graças a Deus encontramos um homem crente – servo de Cristo – e nos comprometemos tendo Deus como testemunha. Pela fé o imóvel é nosso e agra vamos trabalhar para aumentar a bênção que vamos repassar para seu Eramar.

E nas fotos, somos nós – o pastor e o irmão Carlos em uma e Alisson em outra – e o irmão Eramar com sua esposa dona Enilce. Lembre-se de orar por esta família.

Mas deixe-me voltar ao texto de Romanos lá em cima. A Bíblia é a Palavra de Deus e é fiel em todos os seus aspectos. Paulo lista uma série de circunstâncias que poderiam nos separar do amor de Deus: acusações, enfrentamentos, perigos diversos, angústias ... em resumo: por amor a Cristo estamos expostos à morte todos os dias.

Assim é muitas vezes a vida cristã. Quando somos leais ao nosso Senhor o inimigo que nos rodeia sempre procura nos derrubar (Hb 12:1 fala no pecado que nos rodeia). Mas nada disso é motivo suficiente para fazer desistir e fraquejar o verdadeiro cristão.

É em meio a tribulações que o servo fiel é provado e quando sai aprovado pode demonstrar a pureza, a clareza e o valor do ouro (como bem indicou 1Pe 1:7).

Preste atenção que é neste contexto que Paulo afirma com convicção que por meio daquele que nos amou nós podemos experimentar ser não apenas um vencedor: somos mais que vencedores. Veja que a vitória pertence ao homem, mas a consumação de toda vitória só nos vem através de Cristo (Ele mesmo bradou na cruz assim – leia Jo 19:30).

Então, voltando à nossa experiência esta semana, constatamos como são verdadeiras e gloriosas as palavra bíblicas. Cristo nos fez mais que vencedores e agora temos mais motivos para louvá-lo.

Os próximos passos dessa caminhada vitoriosa ainda virão; mas desde já posso lhe convidar a vim louvar ao Cristo da vitória conosco.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

DISCIPULADO RADICAL XIX


Voltando ainda os olhos ao estudo sobre a proposta de Jesus para um Discipulado Radical que encontro no Sermão do Monte, quero trazer ao estudo apenas um verso: Ninguém pode servir a dois senhores... (Mt 6:24). E é bom começar já chamando a atenção para o pronome de negação: Ninguém. O que Jesus tem a dizer inclui todo ser humano, vale para qualquer um e para todos, independente de qual seja a situação: ninguém está excluído da argumentação do Mestre.
Observo mais: quando Jesus diz que não se pode servir a dois senhores, ele está dizendo que há um real conflito de interesses entre os postulantes ao senhorio humano e que por isto quem se volta para um lado necessariamente exclui o outro de sua vida (veja Mt 12:30).
Também entendo que o Mestre fala em amor e dedicação. Com isso Jesus está dizendo que na vida do discípulo deve haver amor verdadeiro pelo seu senhor e também dedicação, empenho voluntário, serviço e devoção (vá a 1Jo 5:3).
E Jesus apresenta um exemplo claríssimo da incoerência entre os dois senhores: servir a Deus ou servir às riquezas! Há verdades, objetivos e valores nas riquezas – personificação do reino das trevas deste tempo presente – que são incompatíveis com os valores do Reino de Deus. O discípulo não pode viver buscando riquezas e bens nesta terra pois elas sempre nos fazem desviar do foco principal de nosso discipulado (compare ainda Cl 1:13 e 1Tm 6:10).
Por ter sido gloriosamente alçado à condição de discípulo, devo me dispor inteiramente a viver sob a tutela, amor e serviço do único e verdadeiro Senhor de minha vida, para a glória de Deus Pai. Amém.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

AGINDO EU...


No capítulo 43 do livro da profecia de Isaías, o Senhor se apresenta como o único salvador de Israel. A palavra de Deus foi dirigida originalmente àqueles que estariam exilados mas que deveriam manter a esperança na ação divina em resgatá-los (veja o verso 1º). No contexto temos uma visão comparativa entre o verdadeiro Deus que criou Jacó e agiu em sua história e outros deuses estrangeiros.
A citação profética termina de maneira triunfante com o próprio Senhor questionando: Agindo eu, quem o pode desfazer? (no verso 13).
Neste momento em que nossa Igreja pela fé contempla o agir de Deus, quero tomar a citação do profeta para reafirmar minha fé inquestionável naquilo que o Senhor tem a realizar na Igreja Batista Sol Nascente. Veja o que esta argumentação tem a nos dizer.
Em primeiro lugar, no texto o próprio Deus se apresenta. Com isso deixa claro dois aspectos. De um lado Deus é o Todo-Poderoso. Ele diz: Eu, eu mesmo, sou o Senhor, e além de mim não há salvador algum (verso 11). Deus é o que detém poder e autoridade suprema e não há poder na criação que se rivalize a Ele.
Diante dos questionamentos de Jó o Senhor desafia o patriarca a responder sobre quem faz todas as coisas (leia os capítulos 38 a 40 – em especial o verso 40:1). Ainda Paulo reconhece que Ele é o transcendente Rei dos reis e Senhor dos senhores (em 1Tm 6:15-16).
Mas este Deus Todo-Poderoso é também o que se revela, se dá a conhecer (vejo o verso 12). O Deus exaltado em glória desce para se mostrar ao seu povo e realizar maravilhas em seu meio. E mais: o povo é testemunha!
Num contexto semelhante, Jeremias anuncia que Deus está ao alcance do clamor de seus filhos (não se esqueça de Jr 33:3). Mas é no NT que a revelação máxima de Deus foi entregue aos seres humanos: João na introdução de seu evangelho diz: Vimos a sua glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade (Jo 1:14).
Outra verdade que deve ser extraída da profecia é que o Todo-Poderoso revelado tem uma vontade específica para o seu povo, e a executa. Quanto a isso é bom reafirmar que à vontade de Deus sempre se cumpre; não há nada que possa impedir o seu livre agir.
Voltemos a Jó. Depois de seus questionamentos, ele foi convencido de que nenhum dos planos divinos pode ser frustrado (em Jó 42:2). O patriarca aprendeu na experiência que diante da vontade soberana de Deus em cumprir os seus planos, não há força que o detenha. O próprio Jesus vai declarar com ênfase que todo o poder o foi dado no céu e na terra (leia Mt 28:18). Ora, quem tem todo o poder, pode fazer o que quer!
Contudo, sobre a vontade de Deus não podemos deixar de ler na Bíblia que ela é agradável e perfeita. Tiago já nos diz que todo de bom vem de lá (no verso de Tg 1:17). Ou seja, se há algo de bom em nossa vida e em nossa igreja, com certeza a origem é divina. E mais: Paulo afirma que a vontade de Deus é bom, agradável e perfeita (em Rm 12:2).
Assim, voltando ao método comparativo sugerido pelo profeta, podemos declarar hoje que vislumbramos o agir soberano de Deus em nossa igreja que sem dúvida ele fará sobressair a sua vontade – porque tem poder para isso – e tal vontade será o melhor que poderemos esperar – porque ele não se contradiz. E louvaremos a Cristo pela vitória.
(Na foto, a fachada da casa onde nos reunimos hoje com igreja de Cristo)